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Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 157-157, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009790

RESUMO

INTRODUÇÃO: A cardiomiopatia hipertrófica (CMHP) é uma doença cardíaca genética comum, com frequência aproximada de 1:500 na população geral e com expressões fenotípicas diversas. A forma obstrutiva caracteriza-se pela presença de gradiente pressórico intraventricular dinâmico, com manifestações mais graves e de difícil controle, sendo a realização de esforço físico contra indicada até recentemente, considerando-se a susceptilidade a arritmias ventriculares graves. Das variáveis do teste ergométrico a pressão arterial sistólica (PAS) é considerada fator determinante para morte súbita. OBJETIVO: avaliar a segurança do TCPE em pacientes com CMPH obstrutiva, bem como avaliar adicionalmente o comportamento de suas variáveis no auxílio à estratificação do risco cardiovascular. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes com CMPH obstrutiva que realizaram TCPE entre o ano de 2013 e 2018. RESULTADOS: avaliados 18 pacientes com média de idade de 51 anos (DP 17.1) e 12 (67%) mulheres. Para caracterização anatômica foi empregada a ecodopplercardiografia que evidenciou: gradiente máximo da via de saída do ventrículo esquerdo: de 80 mmHg (DP 32.5); espessura septal (diástole) de 20 mm (DP 6.72); fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de 69.5 (DP 10.9). Todos em vigência de medicação específica, ressaltando-se os betabloqueadores em 16 pacientes (89%). Das variáveis obtidas durante o esforço, destacam-se as médias de tempo de exercício: 9,1 (DP 2.9) minutos ; frequência cardíaca pico = 111 (DP 19,4) bpm ou 65% do máxima; variação da PAS = 24.5 mmHg (DP 19.4), com curva deprimida em 75% dos pacientes; consumo de oxigênio pico de 18,25 ml.kg-1.min-1(DP 6.4), correspondendo a 62% do valor predito; VE / VCO2 slope = 30,2 (DP 7,60), Razão de trocas respiratórias ou RER = 1,02 (DP 0.13). Não houve arritmias ventriculares sustentadas, parada cardiorrespiratória, ou outra complicação que necessitasse de internação. CONCLUSÃO: Na amostra de pacientes avaliados o TCPE mostrou-se seguro durante sua realização em ambiente hospitalar, com variáveis hemodinâmicas e ventilatórias que podem auxiliar na caracterização prognóstica e no processo de decisão médica. (AU)


Assuntos
Humanos , Cardiomiopatia Hipertrófica , Doenças Cardiovasculares , Risco
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